A arte da encadernação se desenvolveu ao longo da Idade Média, onde o livro religioso aparece como principal suporte de evolução. É neste período que transformações, como por exemplo, a utilização do papel, deram ao livro o formato que conhecemos hoje.
No século XV, a invenção da imprensa provoca uma verdadeira revolução no universo do livro, possibilitando um grande aumento no número de livros e encadernações. Até meados do século XVIII este cenário semi-industrial foi dominante, a partir de então, ocorre a generalização da produção industrial, modificando os procedimentos de encadernação conhecidos até o momento.
Hoje é quase impossível adquirir um objeto individualizado, pois os produtos industrializados se apresentam mais baratos e mais práticos (devido ao menor tempo de produção). Apesar das tentativas em reproduzir por meios industriais uma encadernação artesanal, esse processo nunca resulta numa encadernação única e de alta qualidade. No processo de encadernação manual são observadas as normas de conservação – da ABER – produzindo uma encadernação mais resistente e personalizada. As encadernações comerciais – Livros Fiscais, Monografias, TCC’s entre outros – também constituem uma parcela importante do trabalho do encadernador.